O tempo continua voando e eu não me acostumei ainda. Meu filho cada dia aprende mais, fala mais, descobre mais e isso é incrível. Hoje, muito mais do que antes percebo o quanto ter o filho pode trazer doçura pra vida da gente. Pedro está muita fase de compreender não apenas o que falamos, mas como as coisas ou a vida funciona, tem uns gestos lindos como puxar o pai pra nos abraçar. Além disso quer participar das atividades, conversa, canta. Nossa, é gostosura sem fim! Essa semana enquanto brincava com o amiguinho, eles tiveram a primeira conversa, um pegava uma folha no chão e mostrava pro outro e ainda diziam "olha, folha, viu?' e coisas assim. Outra novidade por aqui é que não usamos mais fraldas pra sair pra perto de casa e o cocô tem sido quase sempre no vaso! Uhul! Mamãe comemora!
Pedro tem ainda ficado mais calmo na rua, mais obediente e menos chiliquento em geral. Ontem, porém, em um aniversário cheio de crianças maiores e menores que ele, meu garotinho estava eletricidade pura e fez tudo o que não devia, até cocô na rua. Ele tem uma mania de abraçar, mas abraçar muito apertado, às vezes nem eu aguento. Agora some esse abraço a uma cama elástica onde eu não tenho como intervir. Fico triste quando esse tipo de coisa acontece e por mais que alguns pais entendam que ele só queria abraçar a outra criança, muitos olham de cara feia como se dissesse "que menino mal educado". O Pedro é intenso e isso é difícil pra nós que somos pais também. Ele não é aquela criança que fica sentada na cadeira ou que aceita brincar quietinho, ela gosta de correr, pular e também de abraçar carinhosa e brutamente. Eu juro que faço o que consigo, converso, explico o que pode e o que não pode, mas ele por mais que compreenda que não é pra fazer daquele jeito, quer demonstrar carinho. E seguimos assim, com um meninão carinhoso, brincalhão, cheio de energia e muito, muito intenso.
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